O carvão ardia...
... a água fervia pelas várias tubagens...
... os geradores começavam a rolar... e a produção de
eletricidade teve o seu início.
O CSI de NY tinha solicitado mais uma missão ao FQ dos
Olivais.
Reuniram-se dois grupos dos melhores cientistas para darem a
resposta mais adequada, apresentando-se, em seguida, a imagem de um desses grupos.
Será que toda a energia térmica (calor) poderia ser
convertida em eletricidade, e alimentar uma cidade ? Seria esse o futuro da
produção de energia elétrica ?
... mas o que era a essa coisa de "eletricidade"
de que se falava ?
Eletricidade estática
Há 2.600 anos, Thales descobriu
na Grécia que quando o âmbar é
friccionado com seda, torna-se eletricamente carregado e atrai objetos.
Em 1600 William Gilbert (Inglaterra), foi o primeiro a usar a expressão
"eletricidade" de
"Elektron" (palavra grega para designar âmbar).
Ora o âmbar não é mais que a resina de árvore fossilizada, e
por vezes tem mosquitos no seu interior. Foi a um desses mosquitos, que
retiraram o sangue de um dinossauro com o seu ADN (que o mosquito tinha picado),
e fizeram o filme Parque Jurássico ... lembram-se ?
Mas voltemos ao local... o Museu da Eletricidade.
Era realmente uma central
termoelétrica ... transformava o calor do carvão em energia elétrica através do
aquecimento da água. Ora a força do vapor da água fazia girar as turbinas, que pelo
seu movimento libertavam energia elétrica.
Mas o mistério adensava-se.
Então, se simples limões geram energia elétrica, porque não
plantar limoeiros e aproveitar a mesma energia ?
Um dos cientistas do grupo FQ dos Olivais logo excluiu essa
hipótese... a quantidade de energia era mínima para alimentar uma cidade.
Então e a pilhas ? Surgia a pergunta na mente de uma
cientista... Será que não seria possível ?
Já em 1800 Alexandro Volta tinha
descoberto a primeira pilha elétrica. Mas a quantidade de energia produzida
também não dava para alimentar uma cidade.
Mas que raio ... disse alguém do
grupo ...
... e os raios surgiram no que
parecia uma bola de cristal.
Mas a resposta tardava.
Inspecionaram o interior de
motores e turbinas ...
... avaliaram a força de máquinas de vácuo ... e até foram
ao laboratório de Faraday onde o movimento de um íman gerava energia elétrica.
Concluíram que o movimento era o
principal fator, quando bem aproveitado, para gerar energia elétrica.
Se o movimento da água numa
barragem faz mover os geradores e estes produzem energia elétrica (hidroelétrica)...
... se o movimento do vento nas
pás de um gerador gera energia elétrica (eólica) ... então tudo se baseia no
movimento e no seu aproveitamento. Até a energia nuclear ... serve só para
aquecer água, que com a força do vapor move as turbinas de geradores ... e
produzem energia elétrica.
Tinham de sair deste pensamento ... só o movimento era gerador de
energia elétrica, e como tal há desperdício e complexidade nesta transformação
.
Alguém do grupo chamou a atenção
para a produção da energia elétrica a
partir da energia solar.
Todos pararam ... o futuro teria
de ser por esse caminho. Sem resíduos poluentes, sem desperdício, mas com um
único senão, a sua eficiência ... pois só 16% dessa conversão de luz em
eletricidade é aproveitada. Já existem células fotovoltaicas com eficiência até
28%, fabricadas com arsenieto de gálio ... mas o seu custo é ainda proibitivo,
esclareceu um dos cientistas do grupo.
Foi então que o relatório enviado
ao CSI de NY pelo FQ dos Olivais concluía:
" Assim como as lâmpadas e
os filamentos foram evoluindo experimentalmente, as células fotovoltaicas
deverão ensaiar novos e diversos materiais ... o futuro reside aí. "
Visita de
estudo, realizada pelos alunos do 9.º ano de escolaridade, turmas
A e C