16 de maio de 2013

Eletricidade... missão possível?





O carvão ardia...
... a água fervia pelas várias tubagens...

 ... os geradores começavam a rolar... e a produção de eletricidade teve o seu início.
O CSI de NY tinha solicitado mais uma missão ao FQ dos Olivais.
Reuniram-se dois grupos dos melhores cientistas para darem a resposta mais adequada, apresentando-se, em seguida, a imagem de um desses grupos.
Será que toda a energia térmica (calor) poderia ser convertida em eletricidade, e alimentar uma cidade ? Seria esse o futuro da produção de energia elétrica ?
  ... mas o que era a essa coisa de "eletricidade" de que se falava ?
Eletricidade estática
 
Há 2.600 anos, Thales descobriu na Grécia que quando o âmbar é friccionado com seda, torna-se eletricamente carregado e atrai objetos.
Em 1600 William Gilbert (Inglaterra), foi o primeiro a usar a expressão "eletricidade" de "Elektron" (palavra grega para designar âmbar).
Ora o âmbar não é mais que a resina de árvore fossilizada, e por vezes tem mosquitos no seu interior. Foi a um desses mosquitos, que retiraram o sangue de um dinossauro com o seu ADN (que o mosquito tinha picado), e fizeram o filme Parque Jurássico ... lembram-se ?
Mas voltemos ao local... o Museu da Eletricidade.

Era realmente uma central termoelétrica ... transformava o calor do carvão em energia elétrica através do aquecimento da água. Ora a força do vapor da água fazia girar as turbinas, que pelo seu movimento libertavam energia elétrica.
Mas o mistério adensava-se.
 
Então, se simples limões geram energia elétrica, porque não plantar limoeiros e aproveitar a mesma energia ?
Um dos cientistas do grupo FQ dos Olivais logo excluiu essa hipótese... a quantidade de energia era mínima para alimentar uma cidade.
Então e a pilhas ? Surgia a pergunta na mente de uma cientista... Será que não seria possível ?
Já em 1800 Alexandro Volta tinha descoberto a primeira pilha elétrica. Mas a quantidade de energia produzida também não dava para alimentar uma cidade.
Mas que raio ... disse alguém do grupo ...
... e os raios surgiram no que parecia uma bola de cristal.
Mas a resposta tardava.
Inspecionaram o interior de motores e turbinas ...
... avaliaram a força de máquinas de vácuo ... e até foram ao laboratório de Faraday onde o movimento de um íman gerava energia elétrica.
 
Concluíram que o movimento era o principal fator, quando bem aproveitado, para gerar energia elétrica.
Se o movimento da água numa barragem faz mover os geradores e estes produzem energia elétrica (hidroelétrica)...
... se o movimento do vento nas pás de um gerador gera energia elétrica (eólica) ... então tudo se baseia no movimento e no seu aproveitamento. Até a energia nuclear ... serve só para aquecer água, que com a força do vapor move as turbinas de geradores ... e produzem energia elétrica.
 
Tinham de sair deste pensamento ... só o movimento era gerador de energia elétrica, e como tal há desperdício e complexidade nesta transformação .
Alguém do grupo chamou a atenção para a produção da energia  elétrica a partir da energia solar.
Todos pararam ... o futuro teria de ser por esse caminho. Sem resíduos poluentes, sem desperdício, mas com um único senão, a sua eficiência ... pois só 16% dessa conversão de luz em eletricidade é aproveitada. Já existem células fotovoltaicas com eficiência até 28%, fabricadas com arsenieto de gálio ... mas o seu custo é ainda proibitivo, esclareceu um dos cientistas do grupo.
 
Foi então que o relatório enviado ao CSI de NY pelo FQ dos Olivais concluía:
" Assim como as lâmpadas e os filamentos foram evoluindo experimentalmente, as células fotovoltaicas deverão ensaiar novos e diversos materiais ... o futuro reside aí. "
 
Visita de estudo, realizada pelos alunos do 9.º ano de escolaridade, turmas  A e C

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